Sobre o templo

Sumário

07/12/2024 – às 00:07

O que compõe sua Estrutura Espiritual
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1. O que compõe sua Estrutura Espiritual

Templos são locais sagrados, de:

sacerdócio;
adoração espiritual às deidades;
práticas espirituais dos membros;
desenvolvimento de adeptos;
estudos e lecionamento;
confraternização, ritos em conjunto, pactuações, iniciações;
execução de rituais, evocações e trabalhos para um propósito.

Então, há de se julgar que ele precisa ser muito bem regulamentado. Possuir regras, possuir sistemas (Totens, evocação, proteção, feitiços próprios) – e isso deve funcionar, para todos – como também suas funções e segredos (os mudras, os sigilos de acesso, seus próprios símbolos, palavras-chaves, códigos, hierarquias, filosofia/liturgia própria).

E acaba sendo difícil, se não organizarmos tudo isso (cultura), deixando os membros sem os fundamentos e direção. Portanto, começaremos pela Composição da Estrutura Espiritual do Templo, o que ele precisa ter?

01. Precisa de Totens de proteção: como o totem de Proteção, totem de Respaldo, totem de Ocultamento/Invisibilidade.
02. Precisa de Obeliscos de energia: para equilibrar o local, para desenvolver o caos/magia do lugar, para absorver ou repelir energias negativas.
03. Precisa de Fontes espirituais: como a fonte de purificação, a fonte
04. Precisa de

Egrégoras da Ordem (rios, casas, florestas, labirinto)
Fontes
Obeliscos
Totens
Assentamentos
Fendas
Masmorra
Mesquita
Estatuetas vivas (sentinelas) – Gárgulas, seres mitológicos, heróis

1. Fonte do Caos Primordial – aumento de poder

Propósito: Servir como uma geradora de Caos interno e energético (ao nosso chacra interior e à nossa aura), usada para fortalecer os membros apenas em suas habilidades do caos. Pode potencializar práticas de magia do Caos, rituais de criação ou de destruição.

Utilidade: Diferente da fonte de proteção e centramento, esta, é utilizada para dotar membros com poder espiritual e força. Ela é muito boa em casos de fraqueza espiritual, de ataques, porquê pode fortalecê-los em uma luta. Também, pode ser usada com itens, pantáculos e ervas características. Pode-se acendê-la para criar rituais poderosos e agressivos, caóticos, dos quais movem objetos, derrubam pessoas e geram situações gigantescas.

Antes de tudo, é necessário que a Fonte do Caos Primordial esteja configurada corretamente, com as ervas corretas, com a magia de desenvolvimento correta do Caos (que é algo antigo e primitivo). Depois, ela dará à membros e os dotará de poder, magia e virtudes.

Fornecimento de poder incontrolável aos membros;
Conexão com a magia antiga;
Conexão com o caos interior do membro;
Intensificação de energia vital;

2. Fonte da Lâmina Oculta – e das ilusões **

Propósito: Para rituais de banimento, ilusão, tormento e intenções ocultas (gerar paranoia sobre certas visões de alguém).

Utilidade: Criação de um espaço sagrado em que membros podem utilizar de venenos, velas negras, placas, pantáculos lunares, espíritos dos mortos ou criaturas sombrias (como Katarina) para afastar, banir e direcionar pessoas para longe da nossa Ordem, tendo em conta que serão obsedadas continuamente por espíritos (obsessão forte) e não terão chance de voltar a nos procurar. Torna-se uma opção mais forte do que um ritual de banimento, pois induz à loucura, alucinações, perseguição contínua e medos.

3. Fonte de Katarina – Sangue e Lâmina **

Propósito: Representar a essência de Katarina como guia espiritual e energia central do templo. Pode ser usada em rituais de magia de sangue ou invocações diretas.

Utilidade: Pode-se banhar lâminas, fortalecer amuletos de proteção à ela, fortalecer talismãs, placas, armas espirituais, escudos ou baterias espirituais à base de sangue (não de caos). É sacrificado sempre animais lá dentro. Pegar um pouco da água para banhos é algo monumental, pois a água é consagrada à proteção e centramento.

4. Fonte do Destino (criar, medir, cortar)

Propósito: Para trabalhos relacionados ao destino, ao fio da vida e à manipulação mágica do tempo ou possibilidades dos humanos. É utilizado alinhado à técnicas como a Cápsula da Aranha. Ter magias relacionadas à caminhos, sussurros e ligação são importantes, tanto para achar novos discípulos (encaminha-los) ou cidadãos.

Utilidade: Alinhada às Moiras (ou Parcas), cada fio de água representaria um aspecto do destino: Cloto (criação), Láquesis (medição) e Átropos (corte). Ou, pode ser mais direto, à Katarina. Pode ser utilizada em feitiços de ligação, sonho, manipulação, insights e até de transformação (em que Katarina muda de forma e orienta) – cuidando do destino de humanos, cautelosamente. Ter um aspecto mais sombrio, calmo, ligado. Uso de teias de aranha, aranhas, uma fonte de água limpa e transparente, pedra escura, com placas de obsidiana, velas negras e placas consagradas (ou talismãs) – já fará todo o trabalho de ligamento com os membros inseridos. Ter os cordões consagrados ou pendurados nela, sigilos ou espirais hipnóticos, encantamentos e teias criadas é algo importante.

Alguns seres mitológicos para compor a Proteção da Ordem:

03. Criaturas mitológicas:

01. Quimera
02. Harpia
03. Fúrias
04. Hidra
05. Gárgula: Criaturas de pedra que ganham vida durante a noite. Utilidade: Protetores de templos e locais sombrios.
06. Empusa: é um demônio feminino que muda de forma para enganar e se alimentar de humanos. Ela é conhecida por sua habilidade de criar ilusões para atrair vítimas, servindo à Hécate. Utilidade: Espiãs e manipuladoras.
07. Esfinge
08. Tifão
09. Banshee
10. Minotauro
11. Hecatônquiros
12. Medusa
13. Phantasmas:
14. Mormo: demônios da noite que assustavam crianças e serviam de agentes de Hécate. Utilidade: Espalham medo e protegem rituais mágicos.
15. Stygai: espíritos da água do Rio Estige, que juram pactos inquebráveis. Ligação com Hécate: Podem proteger juramentos e rituais.
16. Oneiroi: espíritos dos sonhos e pesadelos, filhos da noite (Nyx). Ligação com Hécate: Manipulam mentes e induzem estados de transe.
17. Espectro: almas inquietas evocadas por magia necromântica. Utilidade: Espiões e protetores de locais sagrados.
18. Keres: espíritos da morte violenta que rondam campos de batalha. Ligação com Hécate: Executores da destruição em rituais de vingança.
19. Strigae (ESTRIGE): Criaturas semelhantes a corujas que sugam a energia vital. Utilidade: Vigilância espiritual noturna e drenagem energética de inimigos.
20. Ephialtes: é um demônio da mitologia grega, frequentemente associado a pesadelos e à sensação de sufocamento durante o sono. Ele era descrito como uma entidade que se sentava no peito da vítima enquanto dormia, causando o pesadelo. Função: Demônio do pesadelo e da paralisia do sono, ligado ao terror e ao medo psicológico.

Entre os mencionados, a Esfinge e o Cérbero são os mais clássicos em templos gregos de mistério, mas para algo alinhado à intensidade da Lâmina Sinistra, o Quimera, Tifão, e Harpias seriam ideais. Essas criaturas equilibram mistério, força e caos, reforçando a energia única da sua Ordem.

Posicione essas esculturas em locais estratégicos, associando-as a pontos de proteção, inspiração e poder ritualístico!

03.1 – Criaturas do Templo:

03.2 – Criaturas Sentinelas:

São aquelas em que criamos Estátuas enormes e elas trabalham como Vigília do templo, aonde sua escultura ganha vida e ela reside dentro dela e no próprio ambiente, protegendo-o diariamente. Seria bom, criaturas para: compor o véu, vigiar o véu, enganar sobre o véu e aterrorizar ou perseguir possíveis invasores. Essas são as vontades externas, correto? Mas também há sentinelas internas, e que precisam nos ajudar em questões mágicas ou não, servindo para: proteger em ritos,

01. MORMO – Compor e criar o véu: é uma criatura ligada à magia negra e à necromancia, poderia ser ideal para criar uma névoa densa. Associada a Hécate, Mormo é uma guardiã das sombras e das energias místicas sombrias, com a capacidade de manipular escuridão e gerar nevoeiros densos e impenetráveis. Sua habilidade em invocar o medo e a confusão a torna uma excelente sentinela para obscurecer a área ao redor do véu, dificultando a visão e a percepção de qualquer intruso que tente se aproximar do templo. O poder de Mormo era tradicionalmente invocado para afastar o infortúnio e entidades obscuras, tornando-a uma figura potente para a construção de barreiras protetoras, seja por meio de rituais, simbolismo visual ou invocando seu nome em feitiços projetados para proteger de forças negativas. Para integrar Mormo na criação de um véu protetor, você pode enfatizar seu papel como guardiã, usando sua imagem ou gestos simbólicos em rituais que se alinham com sua energia de afastar perigos. A capacidade de Mormo de invocar medo em adversários também pode ser refletida na defesa psíquica ou energética do véu, tornando-o não apenas um escudo, mas um impedimento para aqueles que desejam mal. Este véu protetor pode assumir muitas formas — física, energética ou ritualística — extraindo da associação de Mormo com a invocação do medo, criando uma barreira tangível e simbólica contra o mal. Em seu trabalho espiritual, isso ajudaria a garantir que você esteja cercado por um escudo que repele a negatividade, reforçado pela natureza protetora e assustadora de Mormo.

Com Mormo, seria interessante construir um altar com ossos sigilados consagrados à ela (não para mortos), ervas necromantes para invisibilidade e nevoeiro (como losna, absinto, mandrágora), pantáculos da lua e da água de reflexão, silêncio e obscuridade – para os invasores sentirem medo e não aproximarem-se espiritualmente (ao pensarem em fazer ataques) – nos quais poderiam ver-se sendo destruídos, quebrando seus ossos, enforcados, presos, etc. Ter sigilos de ocultamento ao redor de sua Estátua é o ideal. Também pode fazer com que não percebam que seja ela, mas sim a própria intuição deles, tornando-nos invisíveis nisso.

Lamia: Com seus poderes de transformação e manipulação da percepção humana, ela pode tecer o véu que esconde a presença do templo, tornando-o inacessível aos que se aproximam de forma desavisada ou sem a permissão necessária. Sua habilidade de seduzir e manipular suas vítimas também pode ser utilizada para desviar atenção de possíveis invasores.

Nereidas (ou outras entidades aquáticas): Elas poderiam criar uma barreira ou véu espiritual, manipulando a água ou o próprio espaço etéreo para obscurecer a área ao redor do templo. Essas entidades têm uma ligação forte com o inconsciente e o mar, o que pode ser útil para esconder o templo.

02. HARPIA – Rondar e vigiar o véu: elas são eficientes em localizar intrusos e afastá-los, muitas vezes com ataques implacáveis. Sua habilidade de perseguir e capturar suas presas as torna perfeitas para monitorar continuamente o véu, garantindo que qualquer perturbação seja detectada rapidamente embora sejam conhecidas por sua natureza suja e asquerosa, são extremamente perspicazes e têm a capacidade de seguir suas presas por longas distâncias, sempre atentas a qualquer movimento. Sua habilidade de cantar encantos para atrair e enfeitiçar seria útil para detectar intrusos que tentem atravessar o véu, além de sua disposição para atacar aqueles que tentam invadir com suas garras afiadas. Por seu comportamento vingativo, uma harpia não apenas vigia, mas também age com precisão na defesa e monitoramento contínuo.. As harpias podem colaborar com os humanos, atuando como espiãs.

Para Harpia, pode-se criar um Altar externo com penas de coruja, espelho negro, runas, sigilos, olho (observância), espinhos. Dar-lhe ofertas que incrementem: a. seu voo e observância, b. sua informação correta, c. espionagem de possíveis inimigos ao véu e à nossa proteção interna que não pode ser violada (conseguirem enviar espíritos dentro do templo), d. ataque contra invasores (impede as entidades de adentrarem a proteção). Eu imagino o seu altar com um Pilar para espionagem, no qual podemos contata-la ao ver um espelho negro. Dentro de sua Fonte, haver local para quatro velas ao redor, contendo penas e oferendas para proteger.

Seria interessante dar-lhe um Qr code mais avançado de bloqueio. Mas, Katarina será responsável pelo Totem de Barreira do Templo, que é a proteção mais avançada existente (de impenetrabilidade). https://seresmitologicos.com.br/harpias

03. EMPUSA – Enganar: pode ser usada para criar ilusões complexas que façam os inimigos ou intrusos se perderem no caminho ou pensar que já passaram do véu (ou do labirinto, como de Hécate), quando na verdade ainda estão longe da entrada correta do Templo. Serve para mentir sobre a nossa localização, fatos da nossa ordem e o templo, gerando ilusões externas ou até criando um ‘mundo’ no qual a pessoa ou entidade se perca e pense que está dentro do local, mas não estará.

04. MEDUSA – Aterrorizar, afastar e impedir: seu olhar petrificador transformaria qualquer intruso em pedra, bloqueando o avanço de qualquer ameaça de forma implacável. Sua presença sozinha causaria terror suficiente para afastar qualquer um com intenções malignas.

Para cunho externo: Medusa,

Com sua natureza ágil e suas garras afiadas, elas são eficientes em localizar intrusos e afastá-los, muitas vezes com ataques implacáveis. Sua habilidade de perseguir e capturar suas presas as torna perfeitas para monitorar continuamente o véu, garantindo que qualquer perturbação seja detectada rapidamente